"Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas." Eclesiastes 11:9

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mulheres que provocam - Roupas e gestos sedutores até na igreja

Vagner Baptista
Elogios insistentes, um aperto de mãos prolongado, uma carona na saída da igreja ou um olhar indiscreto para o quadril da “irmã” que sentou meio sem modos na cadeira da frente, durante o culto. Pronto! Estão abertas as portas da tentação. Mas de quem é a culpa: dela, que não sabe lidar com a própria sensualidade, ou dele, que não consegue controlar seus impulsos? A questão, debatida com certa freqüência nos fóruns seculares, ganha corpo nas igrejas evangélicas. Pastores, psicólogos, ministros de louvor e seguidores de Cristo, em geral, discorrem sobre o assunto.

Érika de Morais, 30 anos, psicóloga clínica e hospitalar, diz que é possível um homem sentir-se atraído por uma mulher mesmo quando ela não olha para ele. “O homem não precisa da intenção do outro para ser provocado. Ele tem um mecanismo cerebral que sinaliza quando aquilo que ele já definiu como algo que o atrai passa diante de seus olhos. Com ou sem apelo visual, ele poderá se sentir atraído pela mais recatada ou pela mais liberal”, explica Érika, membro da Primeira Igreja Batista em Ipanema, bairro da zona sul do Rio de Janeiro.

Mas a psicóloga adverte que essa característica masculina não pode servir de desculpa para as mulheres relaxarem no cuidado com o que vestem e como se comportam, ao ponto de provocarem os homens, seja consciente ou inconscientemente. “Solteiras e casadas devem procurar refletir, dentro e fora da igreja, a imagem de Cristo em suas atitudes, gestos e na forma de se vestir”, aconselha. Polêmico, o debate coloca a sexualidade feminina na berlinda.
Na opinião do pastor Silmar Coelho, 55 anos, da Igreja Metodista Wesleyana, roupa de mulher não tira o homem do seu propósito de santidade, mas pode influenciar negativamente. “A santidade é um estilo de vida”, ensina o pastor, para quem a igreja tem o dever de educar, orientar.

Silmar Coelho acha que roupa de mulher não tira o homem do seu propósito de santidade, mas pode influenciar negativamente
Coelho concorda que tanto a mulher como o homem devem prestar atenção ao que ensina o apóstolo Paulo: “Fugi da impureza! (1 Co 6.18). Mas não significa alienar-se em um outro mundo. Viver longe de mulher não faz os homens deixarem de desejá-las”, justifica o pastor, reforçando que fugir sem buscar a santidade não garante a força diante do mal. Coelho vai mais longe. Segundo ele, uma santidade condenatória faz as pessoas se vestirem como santos sem experimentarem a santidade. “A postura não dura muito. Um finge que é santo, os outros fingem que acreditam”, adverte o pastor.

Na avaliação de Érika, a sexualidade, e conseqüentemente sua expressão no comportamento e vestimenta, é um tema pouco abordado na maioria das igrejas, salvo quando a comunidade organiza palestras e workshops específicos. A falta de embasamento teórico dos pastores e o foco religioso do culto são fatores que explicam, na opinião de Érika, o silêncio em torno da matéria.

Criando um estilo próprio ao usar batas que cobrem os quadris, saias longas, blusas por baixo da camiseta, além de calças compridas ou forros sob a saia para evitar transparência, a cantora e pastora Fernanda Brum, casada e mãe de um filho, ganhou das suas amigas o título de “campeã da segunda pele”. Encarando o título com bom humor, Fernanda revela ainda que, antes de sair de casa, costuma fazer o “teste da adoração”. “Levanto os braços e vejo se a blusa não subiu mais do que devia”, ensina a cantora gospel.

Segundo o entendimento do pastor Isaías Figueiró, 47 anos, do Ministério Cruzadas da Fé, com sede em Porto Alegre (RS) existem, sim, princípios práticos de como o público feminino evangélico deve se apresentar nos cultos. “Minha esposa, Magda Figueiró, sempre orienta que mulheres jovens e adultas devem estar atentas ao aspecto ‘ATA’ do vestir cristão: ‘cuidado com a Aderência, Transparência e, principalmente, com a Ausência’ ”, conta o pastor. Tão importante quanto observar esses princípios, adverte Figueiró, é ensinar com graça, sabedoria e unção do Espírito Santo.

“O homem não precisa da intenção do outro para ser provocado”, diz a psicóloga Érika de Morais, para quem é possível um homem sentir-se atraído por uma mulher mesmo quando ela não olha para ele
Vestir-se com recato e discrição, sem deixar de ser elegante, é um dos preceitos que a pastora Simone Carvalho ministra nos cultos da Comunidade Cristã da Barra da Tijuca (zona oeste do Rio de Janeiro). “Lembro que nosso exterior sempre refletirá nosso interior. E, neste ponto, o inimigo certamente aproveitará uma distração para nos desviar da Palavra de Deus”, afirma a pastora. Apesar do rigor, Simone Carvalho concorda que a sexualidade feminina é menos discutida do que deveria na igreja. “Penso que as reuniões femininas são ocasiões propícias para esclarecer com discernimento, firmeza e amor”, defende a pastora.

O professor de marketing Áureo Pereira, 38 anos, casado com Andréia e pai da pequena Júlia, afirma que a sedução feminina ultrapassa as fronteiras do decote, das roupas finas e dos corpos sarados. Segundo Pereira, a briga contra a carne é resultado do que acontece dentro do homem. “Ainda que fechasse meus olhos, minha mente não deixaria de construir imagens. O desafio é fazer com que minha visão seja lamparina para meu corpo”, admite o professor. Disposto a não barganhar o inegociável – os ensinamentos da Bíblia –, ele diz que aprendeu a colocar “grandes cadeados” na porta principal de sua “morada”. “Instalei várias trancas, cadeados e fechaduras em minha residência porque não gosto de correr riscos. Tomei a mesma precaução contra as provocações da carne”, compara o professor.

O jornalista Celso de Carvalho Francisco, 23 anos, da Igreja Presbiteriana Independente, em Volta Redonda (interior do Estado do Rio de Janeiro), assume uma posição legalista. “A igreja deve bater firme na questão da ordem e da decência. Certa vez, vi uma garota com uma minissaia tão curta que perdi a atenção em tudo na igreja e precisei pedir a ajuda de Deus. É preciso de limites”, lembrou o jovem, solteiro, “à procura de compromisso”.
Simone Carvalho pensa que a sexualidade feminina é pouco discutida na igreja e que as reuniões de mulheres são ocasiões propícias para esclarecer a questão
A estudante Fernanda Duarte, 22 anos, sem namorado, confessa que não gosta de ouvir os homens sempre jogando a culpa na mulher. “A gente fica numa posição muito difícil, cheia de cuidados para escolher a calça comprida, a saia, a blusa ou o vestido. O homem também deve pedir a Deus que controle sua mente”, protesta a moça, convertida desde 1998. Comunicativa, Fernanda assume que já teve problemas na igreja por seu jeito extrovertido de ser: “Falo com todo o mundo, mas se causei problemas, foi sem perceber”, desculpa-se, reafirmando: “Mas pensar e agir com sensualidade não é só da mulher”.

Menos incisiva, Magna Rodrigues, 19 anos, solteira, recém-convertida e sem intenção de arranjar namorado, diz que se coloca no lugar do homem e tenta imaginar o que um amigo acharia ao vê-la com a barriga de fora. “Será que ele vai me ver como uma mulher cristã e sem intenção de provocar?” A resposta vem da própria Magna: “Penso que se for para andar vestida da mesma forma que algumas meninas que não são da igreja andam, qual é a diferença? Homem olha mesmo!”, explica.

A estudante de moda Camilla Viana, 23 anos, conhece os dois lados da moeda. Antes de aceitar viver no Evangelho, há quase três anos, fazia questão de estar sempre em evidência. Barriguinha à mostra, calças compridas com cinturas bem baixas para exibir o bronzeado do biquíni de praia, além do cabelo com apliques para sugerir um “ar de mulherão”, faziam parte do visual de Camilla, hoje casada com Douglas, 28 anos. Ela virou crente, mas “não perdeu o estilo”, como deixa bem claro. “Hoje, as calças compridas continuam baixas, mas não mostram bronzeado algum”, esclarece Camilla. Só os tops mais comportados continuam no armário. “Não dá para malhar na academia com sutiã por baixo da camisa, né?!”, brinca a futura personal stylist.

Entre gestos, olhares e roupas, mulheres e homens ainda precisam aprender a manter um equilíbrio no que se refere à sua sexualidade, sem que tenham de, necessariamente, se sentir amordaçados. Ou precisam, até mesmo, reeducar sua percepção do outro, avaliando que muitas vezes podem estar sexualizando tudo o que vêem. A santidade necessita ser algo saudável, lúcido e amadurecido para que seja de verdade. Indubitavelmente, a melhor referência será aquele sábio trecho bíblico que diz: “Escondi a tua palavra no meu coração para eu não pecar contra ti”.

Fonte: Revista Enfoque.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Não aguento mais esperar um namorado...

NÃO AGÜENTO MAIS ESPERAR UM NAMORADO...
 
Como é bom amar! Na adolescência desperta-se a paixão. Descobre-se o outro. Ah! O primeiro namoro, o primeiro beijo... O sonho de poder um dia amar e ser amada, casar e ser feliz para sempre. Mas, o tempo passa, e o namorado não vem... - Deus esqueceu-se de mim! Todo mundo tem namorado, só eu que não! Algum dia já passou isso em sua cabeça? O fato de estar solteiro para muitos é fator de muita frustração. Alguns, por não terem encontrado a pessoa certa, acabam desanimando. A vida cristã parece ficar vazia, sem motivação. Alegam até falta de poder para testemunhar, e muitos tem o desejo de afastar-se por completo de Deus. "Se Deus não é capaz de me dar um namorado, não dá para entregar as outras áreas da minha vida à Ele", racionalizam, e iniciam uma "briga" com Deus.
CAUSAS VARIADAS
 
As causas de alguns não encontrarem sua cara metade, podem ser várias: falta de habilidade para conversar com as pessoas - uns acham-se tímidos demais, não conseguem expor seus pensamentos e conversar descontraidamente. Evitam contatos, principalmente com o sexo oposto. Dificuldade de estabelecer relacionamentos profundos - não conseguem colocar para fora algo do seu íntimo. São capazes de conversar sobre tudo, mas sentem grandes dificuldades de compartilhar seus sentimentos. Auto - rejeição - pessoas que não se amam, possuem uma baixa autoestima, sentem-se inferiorizadas e acham que ninguém será capaz de amá-las. Dificuldades familiares - por motivo de alguma enfermidade na família, problemas financeiros, impossibilidade dos pais sustentarem a casa, principalmente os que são filhos mais velhos, acabam tendo que assumir estas responsabilidades e não encontram espaço para se dedicarem à sua vida afetiva. Traumas emocionais - pessoas que em algum momento de sua vida, sofreram grandes perdas, ou abusos emocionais e até mesmo sexuais, adquirem bloqueios que os impedem de aprofundar seus relacionamentos afetivos. a falta de uma relação afetiva eficiente com o pai - a ausência do pai, por motivo de morte ou divórcio. Ou lares, onde os pais não desenvolveram um relacionamento de amizade e companheirismo, criam nos filhos inseguranças, dificultando o contato com pessoas do sexo oposto e uma sexualidade sadia. Existem muitas outras causas que podem impossibilitar uma pessoa de se relacionar afetivamente. O importante é que esses motivos sejam detectados e tratados, mesmo que isso implique em buscar ajuda de um terapeuta profissional cristão e de bom testemunho.
ESPERAR OU IR À LUTA?
 
Deus nos fez criaturas sociais (não é bom que o homem esteja só, Gn. 2.18), emocionais e afetivas, portanto querer compartilhar sua vida com alguém é perfeitamente natural. Se você tem esses anseios, louve a Deus por isso! Você é normal! O que devo fazer enquanto não tenho um(a) namorado(a)? Encontramos várias atitudes entre os solteiros: os que não mostram a cara. Fecham-se no seu mundo, não vão a lugar algum e ficam esperando que o "eleito" caia do céu, num enorme pacote, com um lindo laço de fita. Acham que ao saírem para conhecer outras pessoas, Deus os castigará pela "falta de fé" de não terem aguardado. os conformados, mas ao mesmo tempo fatalistas. "Deus quer assim, esse é o meu destino, morrerei solteiro". os reclamões, murmuradores - Só se queixam e não fazem nada para mudar a situação. os desesperados. Morrem de medo de ficar "encalhados". Seja qual for a sua atitude diante da vida de solteiro, uma coisa é certa: enfrente o fato sem abaixar seus padrões. Não é porque o tempo de espera está longo demais, que você vai sair por aí e dedicar-se a qualquer um. Isso pode marcar negativamente você e a outra pessoa. "Eu quero encontrar alguém, casar e ser feliz. Mas não vou jogar-me nos braços do primeiro que aparecer", confirma Regina, 25 anos. "A minha atitude é de esperar em Deus que, tenho certeza confirmará em meu coração, a pessoa que Ele tem para mim", sustenta Jussara, que aos seus 28 anos, diz ir tocando seus projetos de vida enquanto seu namorado não vem. Existem os que vão à luta. "Sempre que posso, vou à congressos, acampamentos, programações de outras igrejas. Além de poder conhecer alguém interessante, que pode ser a minha cara metade, faço novas amizades", comenta Luís Roberto, 23 anos. Aproveitar este período de solteiro, para cultivar amizades, é uma das grandes vantagens desta fase. Muitos dos nossos amigos que temos até hoje, são pessoas que conhecemos no período que ainda nem namorávamos. As pessoas interessantes, que até levávamos diante de Deus em oração, para saber se seria uma boa opção para namorar, tornaram-se grandes amigas. O período de aproximação (conversa e amizade desinteressada), para um conhecimento melhor um do outro, com objetivos de um futuro namoro, contribuiu para fazer surgir uma amizade sadia, apesar do namoro nem acontecer.
O QUE FAZER QUANDO ALGUÉM PARECE INTERESSANTE?
 
Quando surge uma pessoa que, à primeira vista parece adequada a suas expectativas, o melhor a fazer é aproximar-se, buscar conhecê-la melhor, através de bons papos. Detalhe: a pessoa interessante, nem precisa saber de imediato as suas intenções. Depois de muitas observações e avaliações, os princípios bíblicos obedecidos, muita oração e paz no coração, você poderá chegar a algumas conclusões. Caso haja reciprocidade de sentimentos, (que a esta altura, depois de tanta conversa, você já deve ter sentido o clima, certo?) É o momento de declarar seus objetivos, abrir o jogo e juntos buscarem uma definição para os rumos do relacionamento: - Namoro ou Amizade? A iniciativa, não tem que necessariamente, partir dos homens. "Essa história de ficar esperando o rapaz abrir o jogo, para mim isto é coisa dos tempos da minha avó! Se o cara tá dando bandeira, está dentro dos meus padrões, espero o momento certo e chamo para um papo franco. Quero saber dele, quais as suas intenções, " admite Rosane, 24 anos. A estudante de psicologia Marta, 22 anos, também confirma e acrescenta:" Se ele vier com papo de que eu estou confundindo as coisas, peço para dar um tempo. Aí, passamos um período sem até mesmo nos telefonarmos. Se as atitudes dele me levaram a chegar a essa conclusão, peço para tomar cuidado com a forma de tratamento para comigo. Sugiro que não seja tão amável tratando - me de forma diferenciada das outras garotas". "Nada como um distanciamento para esfriar a cabeça e definir melhor os sentimentos", é assim que funciona com Carlos, 27 anos, que também tem colocado isso em prática.
SOLTEIRO, DE BEM COM A VIDA
 
Neste tempo de ministério entre a juventude temos encontrado pessoas adultas solteiras, que sentem-se muito bem. Encontraram uma forma equilibrada de ajustar-se à sua realidade e estão de bem com a vida. -"Eu não me casei, e me sinto bem assim. Sou super ativa na minha igreja, gosto de sair de casa, estar com os amigos e viajar, " é o que conta Maria Helena, 39 anos. Acreditar que só o casamento traz felicidade, é um mito. Quem fica a vida inteira vivendo sob este estigma, só perdeu tempo na vida. O casamento é bom, foi instituído por Deus e também é uma benção. Mas, é preciso percorrer um caminho de luta e crescimento, para obter-se harmonia entre os cônjuges. O sofrimento não escolhe estado civil. Portanto, buscar uma vida equilibrada e feliz, é um desafio para todo ser humano, seja casado ou não. Ser solteiro não é maldição, nem praga e nem desgraça. É um estado circunstancial para alguns, ou um dom dado por Deus, para outros. O dom do celibato, ou seja permanecer solteiro, está na lista dos dons citados na Bíblia. É um presente do Pai para alguns dos seus filhos, para que sirvam de modo especial ao Reino de Deus. Você não tem sentido o toque do Espírito, para uma vida dedicada a Ele, sozinho, sem um cônjuge? Dentro de você há uma vontade de ter alguém, para compartilhar sua vida? Uma coisa é certa: dom de celibato você não tem! Se você não está namorando, aproveite este tempo para buscar conhecer-se melhor. Informar-se sobre os padrões de Deus para o namoro, como construir relacionamentos duradouros; os planos de Deus para uma vida de casado. Enfim, tudo que possa dar-lhe uma boa preparação para uma vida a dois. Assim, quando Deus, em sua soberania colocar em sua vida a pessoa com quem você irá se casar, você também terá cumprido a sua parte, nesse processo de espera. Qualquer que seja o momento em que você esteja passando, (se o tempo de espera aos seus olhos está sendo longo demais), lembre-se o que diz Paulo,..."a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável"(Rm. 12:2). Pr. Nivaldo Cardoso dos Santos "lembre-se do seu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias e cheguem os anos dos quais dirá: Não tenho neles prazer" (Ec. 1:1)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Turista de Igreja

Turista é um termo que identifica quem viaja muito, quem não perde a oportunidade de conhecer uma nova cidade, quem está sempre à procura de uma nova atração que justifique o seu deslocamento. Essas pessoas fazem do turismo um grande negócio em todo o mundo. Há, também, um outro tipo de turismo que cresce rapidamente nos nossos dias, trata-se do turismo de Igreja. Esses turistas são crentes que ficam "viajando" de Igreja em Igreja. Hoje vão nesta, semana que vem naquela outra e assim por diante. Geralmente essas pessoas são levadas pelas atrações do dia: É um "Louvorzão" aqui, um "Arrasta-pé Evangélico" ali, um "Culto Show" nesta Igreja, uma "Vigília poderosa" naquela outra, e lá vai o turista!

Se por acaso, você está se tornando um turista de Igreja, atente para estes fatos:
1. Turista de igreja não agrada a Deus como lemos em Hb 10.25: "Não deixemos a nossa congregação...";
2. Turista de igreja não trabalha para o Senhor, como deveria fazer, servindo na Igreja local onde é membro;
3. Turista de igreja perde a bênção da comunhão, que é resultado do convívio, no mínimo semanal, com os irmãos da sua Igreja;
4. Turista de igreja se torna uma pessoa confusa e desorientada porque assimila uma verdadeira salada mista de doutrinas e práticas;
5. Turista de igreja pratica desonestidade, porque quando se fez membro de uma Igreja, prometeu frequentá-la assiduamente;

Turista de igreja, na maioria das vezes, acaba ficando no meio do caminho, isto é, em Igreja nenhuma.

Não seja você um turista de igreja!