"Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas." Eclesiastes 11:9

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Como se comportam os jovens cristãos que possuem pais não-crentes?

"Pais de joelhos, filhos de pé". Atualmente, essa expressão é muito utilizada dentro das igrejas. Ela descreve a situação de vários homens e mulheres cristãos que, freqüentemente, lutam para que seus filhos se convertam à sua religião. Mas, apesar disso, há também um índice de filhos evangélicos cujos pais não são protestantes. E é nesses casos que o conflito de teorias e idéias parece ser maior dentro de casa.
O técnico de máquinas Fernando Lopes sempre viveu essa experiência. Hoje ele tem 23 anos de idade, mas desde os 14 freqüenta a igreja evangélica sem a companhia de qualquer integrante de sua família. Ele conta que, apesar de seus pais nunca terem reclamado do fato de ir à igreja, freqüentemente enfrentava críticas quanto a seu comportamento e religião.
"Meus pais jamais me proibiram de ir à igreja. Pelo contrário, me incentivavam a estar lá, mas, por outro lado, quase nunca me acompanhavam. No início foi muito difícil, pois a educação religiosa que temos na igreja precisa ser acompanhada e praticada em casa também. E, para isso, a ajuda dos pais é fundamental", afirma.
Assim como Fernando, existem, hoje, muitos jovens que são adeptos do protestantismo, freqüentando e participando de atividades nas igrejas sem a companhia dos pais. E, da mesma maneira que existem pais que buscam a conversão de seus filhos, existe também uma classe de crianças, adolescentes e jovens lutando para que seus pais se convertam ao cristianismo.
A professora Celma Regina lida, freqüentemente, com casos desse tipo. Há sete anos, ela trabalha dando aulas para crianças entre 9 e 12 anos na Escola Dominical da Igreja Evangélica Congregacional em Vista Alegre, São Gonçalo (RJ). Ela acompanha todos os tipos de alunos, mas afirma que "trabalhar com crianças que não possuem nenhuma orientação religiosa dentro de casa é muito mais difícil, pois muitas delas sofrem por conviver com conflitos de conduta e opiniões entre seus familiares".

Conquistando os pais através dos filhos
Diante desse quadro, muitos pastores e líderes evangélicos se dedicam a trabalhar especificamente com essas crianças, jovens e adolescentes. É o caso do pastor Miguel Granato. Ele é líder da Igreja Água Viva, em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro) e embora esteja, há dez anos, à frente de uma congregação, acredita que o objetivo do seu ministério é "ganhar o coração dos pais através dos filhos".
"Lidar com jovens cristãos que possuem pais não-crentes é complicado, mas ao mesmo tempo prazeroso. É fato que há um choque cultural dentro das famílias, mas quando os pais percebem que seus filhos mudaram, "e para melhor", o seu comportamento, eles ficam impressionados e já se tornam simpatizantes do Evangelho", diz o pastor.
Miguel já adquiriu uma certa experiência nesta área e garante que a melhor maneira de ajudar as famílias é auxiliando os pais na educação dos seus filhos. "O maior problema que eu tenho enfrentado é a falta de limites dos jovens. Os pais que não seguem uma orientação bíblica se perdem, muitas vezes, na hora de impor regras aos seus filhos. Recentemente, tive que conversar com um pai não-crente sobre seu filho que havia se envolvido com drogas. Esse tipo de diálogo é difícil, pois temos idéias bem diferentes. Mas acredito que o papel da igreja é ajudar as famílias a se manterem unidas e sob controle".
Fonte: http://www.elnet.com.br/canais_interna.php?materia=2840

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Relacionamento sério ou o negócio é ficar?

Todo o mundo aplaudiu quando finalmente Lígia ficou com Roberto. Ele era um "galã"- bonito, atlético, inteligente. Mesmo que ele ainda não fosse crente, Lígia já o convidara para a reunião da mocidade. Todas as amigas ficaram com ciúmes. Todas, menos uma. Kátia, sua melhor amiga, não acreditava que Lígia havia voltado atrás na sua decisão de não entrar na onda de "ficar". "Lígia, o que aconteceu? " ela interrogou. "Você disse que não queria nenhum envolvimento físico com um rapaz antes de assumir um compromisso sério. Você não é a mesma pessoa como antes . . ." "Cai fora, Kátia. Nestes dias não dá pra gente resistir. Todo mundo faz. Você está com ciúmes porque eu consegui o Roberto. Hoje, o negócio é ficar."
O que significa "ficar"? Uma reportagem da Veja (13 de junho, 1990) intitulada "O Negócio é Ficar" o descreveu assim: "Ficar . . . transformou-se na definição de um pré-namoro, em que apenas abraços e beijinhos não têm fim, isso não significa que exista um compromisso entre os que ficam." Em outras palavras, quem "fica" entra num relacionamento que inclui (e normalmente enfatiza) envolvimento físico sem nenhum compromisso de longo prazo.
A onda de "ficar" tem atingido uma grande porcentagem da nossa mocidade. Mas poucos têm avaliado biblicamente o que chamam de “ficar". Para o jovem cristão, o negócio é ficar? Evidentemente, a resposta é: NÃO!!! Além disso, creio que "ficar" é mais uma tentativa de Satanás para minar a pureza moral da nossa juventude, neutralizar seu testemunho, e, eventualmente, estragar seus futuros lares.
Existem pelos menos duas razões bíblicas porque o jovem cristão não deve seguir a moda de ficar:
1. Amizade bíblica implica em compromisso.
2. Biblicamente, o envolvimento físico legítimo entre duas pessoas sempre exige compromisso sério entre elas, especificamente, casamento.
Além destas razões, existem algumas conseqüências sérias de "ficar". Mais uma vez, descobrimos que Satanás tem enganado a muitos para pensarem que ficar "não faz mal".
a) Você ganha uma "reputação;
b) Você perde seu testemunho - "Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens" Mt. 5:13;
c) Você se sente sujo, usado, e culpado - "...para que dos teus bens não se fartem os estranhos, e o fruto do teu trabalho não entre em casa alheia; e gemas no fim de tua vida, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo, e digas: Como aborreci o ensino! E desprezou o meu coração a disciplina! E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem a meus mestres inclinei os ouvidos!" Pv. 5:10-13;
d) Você inicia um processo de dessensibilização e frustração;
e) Você estraga relacionamentos no corpo de Cristo;
f) Você cultiva um egoísmo que pode minar seu futuro casamento.

As pressões para "ficar" são muito grandes. Mas pela graça de Deus o jovem cristão pode resistí-las. Mas, se alguém já ultrapassou os limites estabelecidos por Deus, hoje pode ser o primeiro dia do resto da sua vida - um novo começo. O plano perfeito de Deus é a nossa santificação. Em suma...O negócio é "ficar"? Para o jovem que tem sua vida fundamentada na Palavra de Deus, a resposta é NÃO.

"Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus." - Levítico 20:7