"Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas." Eclesiastes 11:9

terça-feira, 21 de junho de 2011

Eles são diferentes. E adoram isso


Jovens evangélicos não bebem, não fumam, não têm sexo fora do casamento. Mas a rigidez diminuiu, eles se sentem melhores que os outros e acreditam num futuro de prosperidade.

Juliana Linhares
Julio Vilela
CRENTES NA BALADA
Rodrigues (de óculos) com amigos no Brother Simion, point evangélico: beber, não, fumar, também não; beijar, sim, mas sem avançar o sinal

Eles vão a baladas, namoram, surfam e usam roupas da moda. A diferença entre os evangélicos e a maioria dos outros jovens é que suas festas são sem álcool, o namoro é sem sexo e as roupas, sem exageros – nada de saias pelos pés e cabelos pela cintura, mas decotes e comprimentos moderados. A maneira brasileira de ser evangélico ajuda a explicar os números impressionantes: 17% dos jovens entre 15 e 29 anos se identificam como seguidores de alguma das confissões evangélicas. 

Basta entrar em qualquer culto pentecostal para constatar a vitalidade de sua presença: praticamente a metade da igreja é sempre composta de jovens. Orgulhosos de seguir uma doutrina aparentemente tão contrária a tudo o que a juventude aprecia em nome de valores espirituais, também assumem a busca da realização material (“Nós merecemos o melhor” é uma declaração constante). Em algumas igrejas específicas, a promessa de redenção é um atrativo poderoso. “A maioria vem aqui porque tem angústias de várias naturezas, entre elas o vício em drogas. 

Mas uma vida desregrada e um certo desconforto com o mundo, que muitas vezes nem eles mesmos sabem explicar, também trazem muitos jovens para a igreja”, enumera Rodrigo Ribeiro Rodrigues, membro há três anos e meio da Bola de Neve Church, igreja conhecida em São Paulo pela presença absoluta de jovens. Rodrigo trabalha como assessor de imprensa da Bola de Neve – sim, a igreja tem assessor. Além dos cultos, ele freqüenta o inusitado pub gospel Brother Simion, ponto de encontro de jovens crentes em São Paulo. O Brother Simion é isso mesmo: pub, ou seja, lugar meio escurinho onde jovens se encontram, e gospel, o que quer dizer que lá não se pode fumar nem beber. “O que mais sai aqui é açaí”, diz o Brother Simion em pessoa, o dono do estabelecimento. E que fique claro aos casais: beijar, pode; avançar o sinal, não. 

Fotos Lailson Santos

ORAÇÃO NA AVENIDA
Vanessa, que ora aos domingos na Paulista: “Fiz até um curso na igreja para aprender a comandar situações e falar em público”
Com o público jovem como alvo específico, as igrejas evangélicas organizam cultos e reuniões freqüentes, estimulam a integração, oferecem emprego e atividades esportivas, em ambiente de violência zero – um diferencial tremendo em locais atormentados por altíssimos índices de criminalidade. Praticamente garantem um futuro de prosperidade e um casamento estável. A quem já escorregou, asseguram a oportunidade de passar uma borracha no passado e ser acolhido como uma nova pessoa, querida pela comunidade. A maioria das religiões parte dos mesmíssimos princípios, mas as igrejas evangélicas aperfeiçoaram uma forma simples e envolvente de apregoar suas vantagens. 

O jovem vai, empolga-se e julga que não beber e não transar fora do casamento são requisitos razoáveis para um futuro tão promissor. “As pessoas criam esse estereótipo de que ser cristão é ser chato. Não é isso. A gente pode tudo, tem a mesma liberdade que qualquer um. Só que fazemos escolhas. E, na minha opinião, fazemos as melhores”, diz Rafael David, 21 anos, da mesma Bola de Neve. A igreja foi fundada em 2000 pelo surfista Rinaldo de Seixas Pereira, o pastor Rina, de 36 anos. Uma vez por ano, dezenas de ônibus de seguidores da Bola de Neve rumam para Florianópolis para participar de torneios de surfe e skate. Na praia, os meninos ouvem reggae com letra religiosa e as meninas usam biquínis comportados.

Os padrões da Bola de Neve são mais liberais, mas o excesso de modéstia constitui hoje exceção. “Antes éramos conhecidas como jovens velhas, por causa da saia e do cabelão comprido. Mas eu me visto como qualquer outra menina. Claro que não uso decote nem minissaia, mas adoro jeans e blusinhas de alça. O importante é estar vestida com decência. Somos reconhecidas por nossa sobriedade”, diz Janara Alves, advogada de 26 anos que freqüenta a Assembléia de Deus. Não fazer sexo com a namorada é difícil? “Ficar sem sexo dói, é um sacrifício, mas no final da minha busca eu vou ter um prêmio. O ápice da minha procura vai ser com uma pessoa que eu conheço e com quem tenho uma aliança verdadeira. Estou me guardando para o melhor”, acredita Jeferson Ricardo Silva, de 19 anos, estudante de moda e membro da igreja Sara Nossa Terra há um ano. 

Nessa antecipação de dias melhores, poucas coisas fazem tanto sentido quanto a valorização do progresso material. “Todas as segundas-feiras temos uma palestra na igreja chamada Congresso Empresarial. Nela aprendemos que prosperar financeiramente não é sujo. Se o casal não tem dinheiro, ele vai brigar por causa disso. O mesmo acontece na vida como um todo. Deus nos ensina a ter o melhor, a lutar para melhorar de vida”, empolga-se Nathalia Gomes, 20 anos, fiel há seis anos da Igreja Universal do Reino de Deus, que usa cabelo ruivo espetado, veste camiseta com ombro de fora e não dispensa seu par de coturnos.
 
À ESPERA DO PRÊMIO
Jeferson Silva, sobre o namoro sem sexo: “É um sacrifício, mas espero para ter uma aliança verdadeira. Estou me guardando para o melhor”
A maior igreja pentecostal, o nome religiosamente correto dessa vertente do protestantismo, do Brasil é a Assembléia de Deus, com cerca de 100 000 templos e 15 milhões de fiéis. Em segundo lugar vem a discreta Congregação Cristã no Brasil, que não pede dízimo, proíbe participação em instituições políticas e veta a divulgação por meios de comunicação de massa. Entre as neopentecostais, o pódio é ocupado pela conhecida Universal do Reino de Deus, com 5.146 templos e 8 milhões de membros.

De igrejas como a Universal partiu a bem-sucedida flexibilização de regras; as tradicionais, meio a contragosto, aderiram. “De um lado, as igrejas mais tradicionais deixaram de reprimir o ato de ver TV, de ir à praia, de usar maquiagem, cabelo curto e roupas da moda. De outro, as pentecostais passaram a fazer de seus cultos verdadeiros shows de música e dança, proporcionando-lhes um caráter de entretenimento. Isso atraiu muitos jovens”, explica Nicanor Lopes, professor de teologia da Universidade Metodista de São Paulo. 


Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas, cerca de 30% dos fiéis das igrejas evangélicas estão nas classes C e D, em que a teologia da ascensão material encontra terreno propício. “A igreja nos ensina a ter o melhor. Aqui a gente aprende que ter prosperidade é dom de Deus. Se somos pessoas boas, nossa fé vai nos dar condições de, por exemplo, viajar, fazer cruzeiros e ficar em hotéis cinco-estrelas”, diz Daniela Soares, 32 anos, fiel da Universal há dezoito. Empresária adepta do terninho, salto alto e maquiagem, ela coordena um grupo de jovens em atividades como um desfile de vestidos de noiva em que, microfone em punho, grita: “Quem quer se casar neste ano?”. 

Diante do mar de mãos erguidas, arremata: “Então, vai escolhendo o vestido, que ele pode ser seu”. Segundo levantamento feito pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser) com 800 cariocas entre 15 e 24 anos, os evangélicos são os que mais se reúnem, seja em cultos, seja em outras atividades. Mais de 52% deles disseram ir duas vezes ou mais por semana à igreja. “Aqui, eu me sinto em casa. Posso ser eu mesmo. No primeiro dia em que vim à igreja, o pastor me chamou no altar, me elogiou muito e, apontando para a multidão lá embaixo, me disse: ‘Veja a nova família que você acaba de ganhar’. Eu me senti muito acolhido”, recorda Jeferson, o estudante de moda. 

DINHEIRO NÃO É PECADO
Nathalia: “Na igreja aprendemos que prosperar não é sujo. Deus nos ensina a ter o melhor”
A política de acolhimento tem resultados evidentes. “Procurei uma igreja católica, mas não achei nenhuma aberta. A primeira que apareceu foi uma Renascer”, recorda Carolina Chiarlitti Bassi, 25 anos, estudante de administração e ex-dançarina de axé – “tempo de top e shortinho, drogas, noitadas”. Hoje ela dá aulas de dança na própria igreja e tem um olhar crítico em relação ao passado: “Sexo, cerveja, cigarro, a gente sabe que tudo isso é passageiro, sem compromisso, e que não vai levar a futuro algum. Fumar e beber pode causar dependência. Transando com vários não vou fazer uma família”. 

O fervor dos jovens convertidos pode incomodar e causar desconforto. “Sofremos preconceito o tempo inteiro. Meus próprios amigos criticam: ‘Vai lá na igreja dar dinheiro ao pastor’”, afirma Thiago Vignoli, 24 anos, estudante de administração e fiel da Sara Nossa Terra. Como é comum em grupos de alto teor de crença religiosa, a eventual discriminação vira motivo de orgulho. “Quando você começa a ter um pouco mais de convicção naquilo que segue, ser discriminado é tudo o que você quer. Eu sempre quero ser discriminado, para ter a oportunidade de contar meu testemunho”, diz Phillip Silva Guimarães, 23 anos, gerente de contas em um banco e membro da Renascer. As igrejas também propiciam métodos para enfrentar constrangimentos. 

Vanessa de Almeida, 26 anos, fiel da Sara Nossa Terra, aos domingos costuma ir com amigos fazer preces em voz alta em plena Avenida Paulista. “As pessoas passam, nos vêem orando e se emocionam. É um trabalho maravilhoso. Eu e meus colegas fizemos a Escola de Vencedores, da igreja, para aprender a falar em público e agir em situações como essas.” É difícil imaginar prova maior de fé do que esse mico total, como diriam jovens menos convictos.

Dois filhos, duas histórias

Julio Vilela
REVIRAVOLTA
Maria, fiel da Universal, orgulhosa do filho Kleber, preocupada com a filha Clarice: ele voltou, ela saiu
Manter os filhos no bom caminho é um dos maiores apelos de qualquer religião. Maria Negreiros, 48 anos, cozinheira, fiel da Igreja Universal, conta como Kleber e Clarice tomaram rumos totalmente diversos na vida. A mãe faz o seu relato:


“Minha filha de 21 anos foi criada na Universal. Aos 14, resolveu largar a igreja. Ela queria conhecer o mundo, sair à noite, fazer amizades fora da igreja e namorar. Em pouco tempo, já estava saindo quase todas as noites com as amigas do bairro. Passou a beber e a fumar muito. Entre os 18 e os 20 anos, envolveu-se com gente que usava drogas. Nesse período, engravidou de um rapaz que eu nem conhecia. Durante a gravidez, ele começou a namorar outra menina. Clarice sofreu muito. 

Hoje, trabalha como vendedora em uma loja. Ganha até razoavelmente bem, mas gasta na noite, com bebida e sei lá mais o quê. Ela sai toda sexta-feira e todo sábado. Volta só no dia seguinte, sempre de ressaca. Sou eu que fico com o filhinho dela, de 2 anos. Também pago quase tudo. Ela não tem paciência com o menino e vive irritada com ele. Meu outro filho, Kleber, 27 anos, só me dá orgulho. 

Ele passou por uma enorme transformação. Até cinco anos atrás, estava no fundo do poço. Era viciado em cocaína e em maconha e chegou a traficar. Uma vez foi até preso. Passava dia e noite nos bares e nos cantos das ruas se drogando. Um dia, acordou mal, depois de fazer coisa errada a noite inteira. Pegou um ônibus e foi para a sede da Universal, em Santo Amaro. Desde então, vai quase todas as noites. Está se preparando para ser obreiro e trabalha com meninos viciados em drogas. Para ajudar em casa, é manobrista. Nunca mais tocou num copo de cerveja e não sai com meninas. Diz que está esperando aparecer a mulher certa para se casar. O sonho dele, agora, é fazer uma faculdade.”

Fonte: Revista Veja.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Os Perigos da Mocidade

O orgulho
 
Eis o mais antigo pecado do mundo. Deveras, existiu antes do mundo, pois Satanás e os seus anjos caíram pelo orgulho. Ele se encontra em todo coração humano. Faz-nos pensar muito de nós mesmos, recusar todo conselho, rejeitar o Evangelho de Cristo, seguir o nosso próprio caminho; e o orgulho reina poderosamente no coração do jovem!
Quantos moços não ficam presunçosos, ativos e impacientes, desprezando o conselho dos mais velhos! Muitas vezes descorteses e sem modos, consideram como "puritanos", "chatos" ou "antiquados" aos pais e anciãos que querem orientá-los. Imaginam-se sem necessidade de instrução, pois sabem tudo; insistem em ser independentes, e tornam-se descontrolados. Assim foi o rei Roboão, que desprezou o conselho dos anciãos, ministros de seu pai Salomão, e aceitou os pareceres irresponsáveis dos seus próprios colegas. Ceifou o fruto dessa loucura. Há muitos como ele!
Moço, não se orgulhe dos seus conhecimentos, da sua habilidade, da sua força. Você ainda não se conhece a si mesmo nem conhece o mundo. Lembre-se da Escritura que diz: "Não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação" (Romanos 12.3), e: "Revesti-vos da humildade" (Colossenses 3.12); veja como o Senhor Jesus, lavando os pés aos discípulos disse: "Eu vos dei o exemplo" (João 13.13-17), e leia o Seu caráter descrito em Filipenses 2.7-8. O orgulho faz-nos mais semelhantes a Satanás do que a Cristo!
 
O amor dos prazeres
 
 Na mocidade as nossas paixões são fortes, e nos querem governar. Temos saúde e energia; a morte parece bem longe, e "gozar a vida" é o que mais nos preocupa. Seguir deleites e prazeres é, sem dúvida, o único desejo de muitos jovens. Porém, "guardai-vos das paixões carnais que fazem guerra contra a alma" (1ª. Pedro 2.11); e Paulo diz: "Subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão" (1ª Coríntios 9.27). O nosso corpo pode servir-nos bem, mas nunca deve nos dominar.
Aqui exorto a todo jovem: lembre-se do sétimo mandamento em Êxodo 20.14. Evite o adultério, a fornicação e toda a forma de impureza sexual. A violação deste mandamento sempre traz conseqüências desastrosas, tanto no corpo como na alma, quer dos casados quer dos solteiros. Disto Ló, Sansão e Davi são terríveis exemplos. O mundo faz pouco caso deste pecado (especialmente nos homens), porém Deus odeia, e declara que o julgará (Hebreus 13.4). Jovens, "ninguém os engane com palavras vãs, pois por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência" (Efésios 5.6). Fujam dos que praticam essa iniqüidade; evitem filmes sujos, e bailes, como também revistas e livros de temas duvidosos. Leiam Mateus 5.28 e evitem conversas e pensamentos que provocam a tentação. Cuidado com os pensamentos lascivos nas horas vagas!
 
A leviandade
 
O jovem pouco conhece os perigos desta vida, e anda, sem cuidado. Não tomando tempo para meditar a sério, chega a decisões erradas – e cai em laços e desgostos. Exige-se nesta vida que a gente reflita bem para conseguir a felicidade, especialmente com respeito à nossa alma. "Considerai o vosso caminho", diz a Escritura; pare e pense, moço, a fim de adquirir a sabedoria. Um erro na vida espiritual poderá causar anos de sofrimento, e o pecado quase sempre parece "bom e agradável" na hora da tentação. "Pondera a vereda dos teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados" (Provérbios 4.26). Medita bem na sua conduta, olhe bem para onde vai.
 
O medo da opinião alheia
 
É verdade que "o receio do homem" influi muito na conduta da juventude; poucos têm coragem para nadar contra a correnteza. O que os colegas acham certo, é certo; o que a maioria quer fazer, todos devem fazê-lo, ninguém quer ficar o único discordante. "Que pensarão os meus amigos?" torna-se a regra da conduta para muitos.
"Temi o povo, disse Saul, e transgredi o mandamento do Senhor" (1º Samuel 15.24). "Tenho medo dos judeus" disse o rei Zedequias, e recusou o conselho de Jeremias (Jeremias 38.19). Herodes teve medo da opinião dos seus hóspedes e mandou degolar a João Batista (Marcos 6.26). Pilatos receou ofender os chefes judaicos e fez o que a sua consciência condenou – entregou Jesus para ser crucificado. Que escravidão desprezível, e quão comum até hoje!
"Quem pois és tu, para que temas o homem mortal.... e te esqueças do Senhor que te criou?" Is 51.12-13. Afinal o mundo sabe respeitar aqueles que têm coragem de manter as suas convicções e querem servir a deus. Jovens, não se envergonhem de se apresentarem como servos de Deus! Por que agradar aos mundanos? Eles não os agradecerão depois! O mundo não poderá salvar as suas almas, nem dar-lhes uma boa consciência diante de Deus. Tenham coragem, então – "Não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias" Isaías 51.7, "não seguirás a multidão para fazeres o mal" (Êxodo 23.2); "não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes Aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo" Mateus 10.28.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os Dez Mandamentos do Namoro

Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática. Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.
 
1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.
2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado. E atenção: mesmo pessoas que freqüentam igrejas evangélicas podem não ser verdadeiros convertidos ou não levarem o relacionamento com Deus a sério.
3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.
4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.
5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.
6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.
7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.
8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.
9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.
10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.
Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.

Fonte: Brasil Presbiteriano.